Deputado aliado do Planalto diz que cálculo levou em conta indecisos e que pressão pode isolar PT e PCdoB
RICARDO DELLA COLETTA / epoca.globo
A presidente Dilma Rousseff discursa durante encontro com juristas contrários ao impeachment (Foto: AP Photo/Eraldo Peres)
Um governista circulava ontem pelo Plenário da Câmara com o esboço de um mapa da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Nos cálculos dele, o governo poderia contar - num cenário pra lá de otimista - com cerca de 200 votos, número extremamente apertado. Afinal, são necessários 172 deputados para barrar o processo e muitos dos parlamentares têm sido pressionados em suas bases para apoiar a cassação da petista.
Outro problema: na contabilidade, havia muitos deputados considerados indecisos. "Nesse ritmo, corre o risco de o PT e o PCdoB ficarem isolados na defesa da Dilma", avaliou.
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