No Rio-Vinicius Castro/UOL
No Rio de Janeiro, ao lado de policiais do Bope, manifestantes perguntaram (em inglês e português) sobre a ossada do pedreiro Amarildo
Sete dos policiais militares acusados de participação no sumiço e na morte do pedreiro Amarildo de Souza foram expulsos da corporação. O grupo foi submetido ao Conselho de Disciplina da Polícia Militar do Rio de Janeiro. São eles: o terceiro sargento Jairo Conceição Ribas e os soldados Anderson César Soares Maia, Wellington Tavares da Silva, Douglas Roberto Vital Machado, Jorge Luiz Gonçalves Coelho, Marlon Campos Reis e Fábio Brasil da Rocha da Graça.
Considerado pela Justiça o "mentor intelectual" da tortura que resultou na morte de Amarildo e condenado a 13 anos e sete meses de prisão, o major Edson Raimundo dos Santos não foi expulso.
Todos os policiais já haviam sido condenados pela Justiça e estão presos por participação direta ou indireta no assassinato, que aconteceu no dia 14 de julho de 2013, na Favela da Rocinha, na zona sul do Rio. Amarildo sumiu depois ser levado para ser interrogado na sede da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha, do qual o major Edson era o comandante.
O desaparecimento foi denunciado por sua família, e o caso ficou conhecido nacionalmente ao ser reverberado por militantes dos direitos humanos e artistas. O major Edson, segundo a Justiça, deu a ordem para que Amarildo fosse capturado e levado à base da UPP. O oficial determinou a subordinados de sua confiança que vigiassem o entorno da unidade enquanto ele era torturado sem despertar a suspeita de moradores. Esses PMs tiveram também a função de afastar PMs que não estivessem no "esquema". Ao major também é creditada a orientação para que PMs dessem sumiço no corpo da vítima. http://zip.net/brsW9w
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