Ninguém duvida que o futebol é uma paixão nacional. É um esporte que supera todos os outros pelas suas peculiaridades e aceitação. Não discrimina cor, classe social, raça e idade. Uma bola de futebol é um atrativo para um jogo em qualquer lugar no planeta Terra. Até atletas de outras modalidades gostam de jogar. Quanto a clubes, cada pessoa tem a sua preferência em sua cidade ou estado. Por ser um esporte praticado mundialmente, e que exige uma estrutura forte, carece de patrocinador e torcida para sustentação.
O custo operacional é muito alto. Mesmo sendo um esporte de massa que todos adoram, não encontro justificativa para o governo federal patrocinar clubes de futebol, mesmo que os cofres públicos estivessem abarrotados de recursos. Em um momento de crise econômica, quando vários segmentos estão carentes e merecendo atenção especial, o governo destina quase R$ 100 milhões para clubes de futebol.
Patrocínio é tarefa de empresa privada, quando vale a pena e lhe convém. Órgãos do governo não precisam de visibilidade. Principalmente o BB e a Caixa Econômica Federal. São mais do que conhecidos do público em geral, visto que administram todos os recursos destinados ao governo federal, que são de várias fontes.
Quando o governo patrocina um determinado esporte, o torcedor paga duas vezes para assistir, paga via impostos e o ingresso em si. Para suportar os gastos de manutenção, os clubes têm que usar criatividade e eficiência do seu departamento de marketing, não inflacionar o mercado comprando jogadores por fortunas e pagando salários exorbitantes para atletas e técnicos. por Eduardo Homem de Carvalho
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