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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

MasterCard vai usar selfie para autorizar pagamentos no celular

A MasterCard anunciou que utilizará selfies (autorretratos) para autorizar pagamentos realizados pelo celular. Segundo a revista Exame, o aplicativo da empresa vai utilizar as informações captadas pela câmera do smartphone para uma rápida análise, que acontece por meio de algoritmos de reconhecimento facial. Selfie pay é o nome do recurso que passará a funcionar no app da empresa. Furutamente, quando o usuário colocar as informações referentes ao seu cartão bancário, terá que tirar uma selfie. A companhia explica que é preciso que a pessoa pisque durante a autenticação. Dessa forma, alguém que tentar enganar o aplicativo com uma fotografia não terá sucesso. 

O uso de vídeos de alguém piscando também pode ser detectado pela tecnologia de reconhecimento facial, esclarece a MasterCard. A publicação conta ainda que outro parâmetro de segurança para evitar que pagamentos indevidos sejam autorizados é a normalidade das transações feitas com o uso do selfie pay. Os autorretratos não serão usados em todas as ocasiões pelo aplicativo da MasterCard. Apenas quando a companhia julgar necessário, eles serão uma forma adicional de autenticação. 

Ajay Bhalla, presidente de soluções de segurança empresarial da MasterCard, disse em entrevista ao site The Verge, que a empresa estuda adotar outros métodos de reconhecimento biométrico para aumentar a segurança das transações móveis. Uma possível alternativa seria habilitar o app para utilizar leitores de impressões digitais de smartphones, como o Touch ID, presentes nos iPhones desde a geração 5s. Outra opção seria adotar o reconhecimento do ritmo cardíaco, usando um sensor para fazer um rápido eletrocardiograma – o que permite identificar um sinal elétrico único para cada pessoa, como a impressão digital. 

No entanto, como refere o a Exame, os sensores de ritmo cardíaco não estão presentes na maioria dos smartphones. Bhalla acredita que o reconhecimento facial seja algo mais próximo da realidade – e que deve ser visto cada vez mais ao longo dos próximos 12 meses.G1

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