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A inflação da cesta de produtos e serviços mais consumidos pelas famílias de baixa renda quase dobrou de dezembro para janeiro, de acordo com medição da FGV (Fundação Getulio Vargas).
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação dessa cesta para quem ganha até 2,5 salários mínimos mensais, subiu 1,91% no mês passado, de 0,97% em dezembro.
Com isso, acumula alta de 11,42% em 12 meses. Conta de luz, passagem de ônibus e alimentos puxaram o indicador período.
A inflação das famílias mais pobres ficou acima da inflação geral, medida pelo IPC-BR, e que registrou alta de 1,78%. O mesmo acontece no acumulado em 12 meses, já que o IPC-BR subiu 10,59%.
Ônibus, alimentos e conta de luz
Seis das oito classes de despesas que compõem o IPC-C1 registraram taxas mais altas: transportes (0,79% para 4,02%), alimentação (1,94% para 2,63%), habitação (0,34% para 1,04%), educação, leitura e recreação (0,90% para 3,73%), despesas diversas (0,17% para 1,80%) e comunicação (0,06% para 0,34%).
Nesses grupos, os destaques partiram, respectivamente, dos itens: tarifa de ônibus urbano (0,46% para 6,11%), hortaliças e legumes (8,68% para 19,99%), tarifa de eletricidade residencial (0,09% para 2,53%), cursos formais (0,00% para 11,40%), cigarros (0,00% para 2,71%) e mensalidade para TV por assinatura (0,42% para 2,46%).
Em contrapartida, vestuário (1,04% para 0,39%) e saúde e cuidados pessoais (0,49% para 0,38%) cederam, a partir da menor inflação para roupas (1,30% para 0,42%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,72% para -0,11%), respectivamente. http://zip.net/bbsPvq
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