Pilotos e comissários entram em greve das 6h às 8h (horário de Brasília) em 12 aeroportos nesta quarta (3). As empresas não dão estimativas precisas de quantos voos devem ser afetados, pois não só as decolagens marcadas para o horário sofrerão atraso como os destinos em sequência das aeronaves. O SNA (sindicato dos aeroviários) revisou de 300 para 200 sua estimativa do número de voos que podem ser impactados, segundo seu vice-presidente Rodrigo Spader.
Embora tenha dito anteriormente que a greve poderia invadir o Carnaval, a entidade retificou ontem que, caso os empregadores não aceitem as demandas da categoria, a greve pode avançar pelos dias seguintes, mas deve haver uma trégua no feriado. Ainda na tarde de ontem, o Tribunal Superior do Trabalho concedeu liminar pedida pelo Snea (sindicato das empresas aeroviárias) determinando que sejam mantidos 80% dos aeronautas e aeroviários em serviço a partir desta quarta-feira e durante o período do Carnaval, enquanto durar a greve. Executivos do setor afirmam que o impacto real da greve só poderá ser conhecido na manhã de hoje e dependerá da adesão, pois, na ausência de um único tripulante, um voo não pode decolar, ainda que todo o restante da equipe esteja presente. A recomendação do setor aos passageiros foi que procurassem as companhias para tentar remarcar seus voos. A TAM liberou taxas de remarcação e a Gol procurou passageiros com mensagens e ligações para viabilizar as remarcações ou reembolso. A Azul não se pronunciou. A categoria reivindica reajuste com reposição da inflação de dezembro de 2014 a dezembro de 2015, 11% retroativo à data-base. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), as empresas são responsáveis pela prestação de assistência decorrente dos transtornos gerados pela grave, como alimentação, comunicação e hospedagem. (Folha)
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