Onze meses depois da abertura das investigações da Operação Lava-Jato em Brasília, os procuradores que apuram a responsabilidade de 56 políticos com mandato e ex-parlamentares apresentaram denúncia contra apenas sete. Os milhares de documentos e extratos bancários, além dos mais de 40 conjuntos de depoimentos de delação premiada resultaram, até agora, em pelo menos 41 inquéritos no Supremo Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça, mas poucos estão prestes a mudar o status de investigado para réu. São eles os senadores Fernando Collor (PTB-AL), Delcídio Amaral (PT-MS) — preso desde novembro — e Artur Lira (PP-AL); o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); e os deputados Artur Lira (PP-AL), Nelson Meurer (PP-PR) e Vander Loubet (PT-MS).
De longe, Cunha é quem tem mais visibilidade no caso. O parlamentar fluminense já teve as contas na Suíça devassadas, sofre um processo de cassação na Câmara e ainda é alvo de um pedido de afastamento movido pelo Ministério Público. Mas é o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o campeão de inquéritos da Lava-Jato. São seis, o último deles para apurar sua eventual participação no recebimento de propinas das obras da usina de Angra 3. Ele nega todas as suspeitas. robsonpiresxerife.com
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