“La Modelo”, controverso presídio localizado em Bogotá, Colômbia, é um reino livre para mais de 11 mil presos. Nesse pequeno inferno, os prisioneiros comandam o show. Uma vez que eles possuem acesso a armas e granadas, enquanto que os agentes penitenciários não.
Frequentemente, os condenados recorrem à violência para resolver os litígios entre rebeldes de esquerda partidários do governo e paramilitares. Essa concorrência já resultou em diversas mortes que aconteceram entre a região central e as duas alas.
Os membros das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), presos na ala norte, realizam seus exercícios dentro da própria seção. A munição é contrabandeada para dentro da prisão e vendida por cerca de US$ 1.000 (quase 4 mil reais) a arma, graças à colaboração de funcionários corruptos.
No entanto, as armas não são os únicos privilégios, os presos também usam telefones celulares e possuem livre comunicação por satélite, que permitem a continuação e manutenção de suas atividades criminosas – como tráfico de drogas, sequestro e extorsão. Dentro de La Modelo ainda existem restaurantes, um deles foi providenciado pelas FARC e oferece comida de graça para os rebeldes de esquerda.
Os outros são administrados individualmente por alguns presos – obrigados a pagar taxas mensais para gangues. Porém, o mais curioso (e desconcertante) desse presídio, é que os detentos podem realizar um “cambiazo” (“grande mudança”, em tradução livre), uma espécie de troca para colocar um visitante no lugar de um preso por até US$ 2.500 (quase 10 mil reais). Leia tudo em http://www.jornalciencia.com/colombia
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