Os lojistas dos shoppings de Salvador não estão nada satisfeitos com a cobrança de estacionamento para os clientes, que começou no último dia 22. Dados da Federação do Comércio do Estado da Bahia (Fecomércio-BA) apontam que a queda no movimento chega a até 50% em alguns centros comerciais – o problema foi agravado pela redução de 30% nos negócios causados pela crise econômica. Segundo matéria do A Tarde, a Associação dos Lojistas (Alospa) do Shopping Paralela, em Salvador, vai entrar na Justiça contra o empreendimento “alegando quebra de contrato e propaganda enganosa, exigindo indenização pelos prejuízos”. O presidente da Alospa, Geraldo Caymmi, afirma que enfrentou queda de 40% nas vendas de sua loja desde o início da cobrança. “Os donos das lojas se questionam porque a medida, que foi adiada por anos na cidade à espera de uma decisão judicial à espera de uma decisão judicial, acabou sendo adotada justamente num momento já tão sofrível para o comércio”, disse o presidente da Fecomércio. Algumas lojas chegam a “pagar” o estacionamento dos clientes, para tentar aumentar as vendas. O presidente da Associação Brasileira dos Shopping Centers, Edison Piaggio, disse que a categoria está aberta a sugestões e discussões sobre a reação dos baianos à cobrança. Questionado sobre as reclamações sobre o momento não ser propício, ele justificou: “Nem hospitais, nem a rodoviária, nem o aeroporto deixaram de cobrar pelo estacionamento por conta da crise e os shoppings não podem ser discriminados em relação aos outros equipamentos”.
Nota TN: Parabéns aos consumidores que não aceitam mais esta exploração guela abaixo.
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