O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deve anunciar nesta sexta-feira (17) o seu rompimento oficial com a presidente Dilma Rousseff. O parlamentar acusa o Palácio do Planalto e a Procuradoria-Geral da República dearticular seu envolvimento na Lava Jato. "É tudo vingança do governo. Parece que o Executivo quer jogar a sua crise no Congresso", afirmou Cunha à Folha de S. Paulo. Após a divulgação de que o delator Júlio Camargo acusou o peemedebista de pedir pessoalmente por propina do esquema da Petrobras, o presidente do Congresso conversou com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e com o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), sobre a "crise institucional" do país e comunicou seu rompimento. Segundo a Folha, Cunha chegou a afirmar que ele pode "se ferrar", mas levará o governo junto. "Guerra é guerra", teria ameaçado. Eduardo Cunha tem um pronunciamento em rede nacional previsto para esta sexta, quando deve fazer um balanço do Legislativo. BN
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