Após dois planos de resgate no valor total de 240 bilhões de euros em cinco anos, com cortes que fizeram com que o desemprego saltasse de 9% para 27% e a economia perdesse um quarto de seu rendimento, a Grécia solicitou um terceiro resgate, com perspectivas de sucesso incertas. Nestes cinco anos a dívida do Estado grego passou, segundo o escritório comunitário Eurostat, de 120% a 175% do PIB, o poder aquisitivo se reduziu 37,2%, e um terço da população vive agora abaixo do limite de pobreza, segundo o Instituto de Estudos dos Sindicatos Gregos (GSEE). O primeiro plano de resgate foi resultado do aumento desmesurado da dívida grega na primeira década de 2000, que passou de 180 bilhões de euros em 2004 a 300 bilhões de euros no final de 2009. O governo grego aceitou, além disso, realizar reformas estruturais, para modernizar o Estado e liberalizar uma série de profissões protegidas, que nunca saíram do papel... Leia Mais
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