Uma nova técnica para detectar a tuberculose, utilizada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, tornou o diagnóstico da doença 240 vezes mais rápido. O método utiliza a saliva para identificar a micobactéria, mesma lógica dos testes rápidos para a verificação do HIV. "É a ideia de ter um teste que seja feito com o menor recurso tecnológico e o mais rápido possível. O exemplo clássico disso são exames de malária e HVI, que podem ser feitos fora até do próprio hospital. O da tuberculose ainda não está assim", disse Valdes Bollela, professor da Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais do Departamento de Clínica Médica à Agência Brasil. Segundo ele, ocorrem 90 mil casos de tuberculose por ano no Brasil, sendo que entre 85% e 90% destes são do tipo pulmonar. A doença é fatal em cerca de 4,5 mil casos por ano. "Se você pensar que tem tratamento e que, se tratar direito na primeira vez, tem chance de cura de 100%, ainda há muita gente morrendo de uma doença que tem cura", comenta. BN
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