REDAÇÃO ÉPOCA
Os 23 executivos e empresários presos na sétima fase da Operação Lava Jato, deflagrada em novembro e batizada de Juízo Final, foram alocados em uma ala com três celas, unidas por uma sala comum, na Polícia Federal no Paraná. O espaço é feito para abrigar seis pessoas, com dois beliches por cela. Reportagem da Folha de S.Paulo relata como é a vida deles no cárcere. Atualmente 12 continuam detidos.
Sem cama para todos, eles se organizaram: os mais novos usam colchonetes no chão. Para o uso dos banheiros - um vaso sanitário de aço pregado no chão de cada pia -, também criaram um regra. Como não há divisão entre latrina e área comum, para criar um mínimo de privacidade, foi deixado um colchão entre a privada e as camas. Quando há alguém usando, uma tolha é pendurada nele e ninguém se aproxima dali, relatou à Folha um dos presos na Juízo Final, agora em liberdade.
A faxina das celas é feita pelos presos, que recebem produtos de limpeza dos advogados. Para não beber água da torneira, familiares e advogados também levam água mineral, além de frutas e bolachas. Nas refeições, comem marmitas com talheres de plástico - ou com as mãos, quando não conseguem cortar a carne. O banho de sol tem duas horas. É proibido fumar. Não há visitas íntimas.
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