Eleutério Guevane/Da Rádio ONU, em Nova York/Pascal/AFP
O Banco Mundial estima que os três países mais afetados pelo ebola devem perder pelo menos US$ 1,6 bilhão no seu crescimento econômico em 2015 devido à epidemia.
Um relatório, lançado esta terça-feira, destaca que o surto vai continuar a paralisar as economias da Guiné Conacri, da Libéria e da Serra Leoa mesmo com os sinais significativos da desaceleração de casos.
África
A atualização sublinha que a África Subsaariana deve perder no mínimo US$ 500 milhões, com a estimativa mais pessimista em torno de US$ 6,2 bilhões.
Em entrevista à Rádio ONU, de Washington, o economista-chefe do Banco Mundial para África, Francisco Ferreira, disse que o impacto econômico do ebola vai continuar a retrair o crescimento dos mais afetados.
"Para aqueles três países centrais é de facto uma situação muito, muito séria. Eles precisam de muita atenção e apoio da comunidade internacional. Quanto às perdas mais baixas no resto do continente, com qualquer relaxamento elas se manteriam se a comunidade internacional e esses países mantiverem a sua guarda e a ênfase na proteção e nas políticas, que até agora têm sido bem-sucedidas."
PIB
O economista, que produziu o estudo disse que as áreas do turismo e viagens seriam das mais afetadas. A Guiné Conacri, a Libéria e a Serra Leoa devem perder até 12% do seu Produto Interno Bruto, PIB, este ano devido ao surto. Leia mais em: http://zip.net/bvqFBP
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