Uma mulher da província de Henan, na China, foi acusada de tráfico de seres humanos após supostamente vender seu bebé recém-nascido por cerca de 18 mil reais, em um acordo que foi orquestrado com a ajuda de seu obstetra.
A mulher, de sobrenome Huang, havia dito a sua família que a criança morreu depois que ela deu à luz. Mas a madrasta de Huang denunciou o caso à polícia depois de suspeitar que ela teria vendido o bebê.
A mulher ficou preocupada com o fato do novo bebê poder afetar sua vida depois de já ter tido um primeiro filho, já que muitas vezes brigava com seu atual marido por conta da criança.
Um casal pagou pelo bebê, e o médico da mulher, que havia ajudado a encontrar compradores, ficou com uma parte do dinheiro. Tanto a mãe quando o médico foram processados.
O caso ilustra o problema tráfico de crianças na China, onde os traficantes procuram capitalizar sobre a demanda de bebês saudáveis para venda resultando em adoção.
No ano passado um obstetra recebeu sentença de morte por vender sete bebês a uma quadrilha de tráfico, em um fato ocasionado entre 2011 e 2013. O médico, na ocasião, dizia aos pais dos recém-nascidos que os filhos nasciam doentes e não tinham salvação. Fonte: Shanghaiist
Nenhum comentário:
Postar um comentário