Os advogados do ex-presidente Lula ingressaram com uma interpelação judicial na última segunda-feira (19/01) contra o jornalista Leandro Mazzini, informou a coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo. Este seria apenas o primeiro passo para uma eventual ação penal.
Responsável pelo blog Coluna "Esplanada", hospedada no portal UOL (empresa do Grupo Folha), o repórter noticiou que Lula teria feito tratamento sigiloso no Hospital Sírio-Libanês para tratar de um novo câncer, desta vez, no pâncreas, no início de 2014.
A defesa do ex-presidente nega o diagnóstico publicado pelo jornalista e alega que Mazzini tenha faltado com a verdade. Os advogados pedem ainda esclarecimentos sobre a informação de que Lula teria sido medicado com o Bevacizumab, remédio importado “que ameniza o quadro clínico e a dor, e evita a quimioterapia”, publicou o repórter. "O remédio não é usado ou recomendado pela literatura médica para tratamento de câncer", disse a defesa.
Apesar da ação, Mazzini sustenta as informações publicadas na coluna do dia 4 de janeiro. No texto, ele afirma ter confirmado a notícia com pelo menos quatro fontes, que pediram anonimato: um médico do Sírio Libanês, que não compõe a equipe que cuida de Lula; um diretor do PT; um assessor especial do Palácio do Planalto; e um parlamentar amigo do ex-presidente.
Nesta quarta-feira (21/01) o jornalista trouxe novas informações sobre o caso. Ele publicou que o famoso médium João de Deus, fundador da Casa Dom Ignácio, em Abadiânia (GO), foi procurado por Lula para curá-lo da reincidência do câncer.
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