Com informações do G1
Lançada do Cabo Canaveral em janeiro de 2006 em uma missão de US$ 700 milhões, a New Horizons “acordou” de um período de hibernação no começo do mês passado. Controladores de voo passaram as últimas semanas preparando a nave para a etapa final e mais importante de sua jornada.
“Algumas pessoas estão trabalhando neste projeto por mais de um quarto de suas carreiras para fazer essa missão acontecer”, disse o gerente de projeto Glen Fontain, do Laboratório de Física Aplicada.
A câmera de longo alcance da espaçonave fará centenas de fotos de Plutão nos próximos meses. Ela já tirou algumas fotos no ano passado, antes de entrar em hibernação, mas as novas devem ser consideravelmente mais brilhanes. Os cientistas esperam divulgá-las publicamente no início de fevereiro.
A verdadeira conquista será quando a New Horizons sobrevoar Plutão em 14 de julho a uma distância de cerca de 12 mil km e a uma velocidade de quase 50 mil km/h.
Os cientistas não têm ideia de como é a aparência de Plutão. Trata-se do maior objeto no Cinturão de Kuiper. Juntas, as órbitas de Plutão e de sua mega-lua Charon, que tem quase a metade do tamanho do planeta anão, caberiam dentro do território dos Estados Unidos.
Até o momento, cinco luas já foram encontradas em torno de Plutão. Mas outras podem estar esperando para ser descobertas pela New Horizons.
Plutão ainda era oficialmente um planeta do Sistema Solar quando a nave decolou. Era o último planeta que ainda não tinha sido explorado no nosso sistema. Mas, sete meses depois, a União Astronômica Internacional “rebaixou” Plutão à categoria de planeta anão. Depois veio o termo “plutoide”.
Alguns cientistas estão esperando que as observações de Plutão possam levar a entidade a reverter sua decisão. A natureza da ciência, afinal de contas, é fluida, como a própria união astronômica defende.
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