Começa a chegar no Brasil um movimento crescente nos Estados Unidos e na Europa: o de pais que encaram com desconfiança o grande número de vacinas dadas nos primeiros meses de vida do bebê e optam por adiá-las ou mesmo eliminá-las. Segundo um mapa de doenças elaborado pelo Council on Foreign Relations (organização independente especializada em política internacional, com sede nos Estados Unidos) estão aumentando os surtos de coqueluche e de sarampo nos Estados Unidos e no Reino Unido, situação que os especialistas atribuem à diminuição da cobertura vacinal. Para o pediatra Marco Aurélio Palazzi Sáfadi, diretor de pediatria da Santa Casa de São Paulo e membro do Núcleo Científico do Departamento de Infectologia Pediátrica da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), no Brasil, a tendência antivacina ancora-se, paradoxalmente, em uma história de sucesso. Segundo pesquisa do epidemiologista Cesar Victora pela Universidade Federal de Pelotas (RS), as mortes infantis por sarampo diminuíram de 1.433 em 1979 para 17 em 1997, em todo o país... Leia Mais
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