Com a elevação em 0,50 ponto porcentual da taxa básica de juros (Selic) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) – para 12,25% ao ano -, os fundos de renda fixa ampliaram sua atratividade em relação à poupança, ficando mais vantajosos do que a caderneta na maioria dos cenários. De acordo com um estudo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), fundos de renda fixa com taxas de administração de até 1,5% ao ano rendem mais do que a poupança, seja qual for o prazo de resgate. À taxa de 2%, a caderneta só é mais vantajosa caso haja resgate em até seis meses. “À medida que a Selic sobe, a vantagem da renda fixa em relação à poupança vai se ampliando cada vez mais”, diz Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor de Estudos Econômicos da Anefac. Na simulação, com o novo patamar da Selic, a poupança rende ao ano 7,44% (6,17% mais a Taxa Referencial). Assim, um investimento de R$ 10 mil vai valer, ao fim de 12 meses, R$ 10.744. O mesmo valor aplicado em um fundo com taxa de administração de 2% pagaria mais ao investidor, totalizando R$ 10.808 em um ano. Já num fundo com taxa de 3% ao ano o ganho é menor – R$ 10.655 em 12 meses. Desde agosto de 2013, quando a Selic chegou a 9% ao ano, os rendimentos das poupanças antiga e nova foram igualados. Com a Selic maior do que 8,5%, ambas as cadernetas rendem 0,50% ao mês (6,17% ao ano) mais a variação da Taxa Referencial (TR). Sobre o investimento em poupança não há incidência do Imposto de Renda. Estadão Conteúdo
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