Empresas do setor plástico do estado da Bahia podem, a qualquer momento, sofrer paralisação dos funcionários a partir da tática de greve do Sindiquímica. O artifício “greve uni duni tê”, baseado na suspensão surpresa das atividades, tem como objetivo pressionar o sindicato patronal (Sindiplasba) para apresentar avanços na campanha salarial iniciada em outubro, mês da data base da categoria. As empresas Beija Flor e Asperbras, no Centro Industrial de Aratu (CIA), além da Fortlev, em Camaçari, foram as escolhidas pelo sindicato para pararem nesta quarta-feira (14). Os trabalhadores foram abordados pelos sindicalistas, na porta das fábricas, para aderirem ao movimento grevista. Os trabalhadores reivindicam reajuste de 9% para todos os salários; redução do desconto mensal de alimentação e transporte, inclusão do vale cultura e pagamento de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de no mínimo um piso salarial da categoria. Em última rodada de negociações, na última quinta-feira (8), a proposta do sindicato patronal foi rejeitada pela categoria.
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