Foto: UCSD
Será o fim das picadas para diabéticos?
Pesquisadores da Universidade da Califórnia testaram um adesivo que pode medir o nível da glicose sem furar a pele, em pessoas com diabetes.
A leitura é feita por vários eletrodos impressos num papel.
Depois, a pele recebe uma "suave" corrente elétrica durante dez minutos.
Quando os iões encontram moléculas de glicose, elas as transportam e o sensor do adesivo mede a carga elétrica produzida pela glicose, conseguindo assim determinar os níveis de glicose do paciente.
Teste
O dispositivo já foi testado em 14 pessoas, sendo 7 homens e 7 mulheres, com idades entre os 20 e os 40 anos e sem historial de diabetes.
Eficácia
Para avaliar como o dispositivo identifica os picos de glicose após as refeições, os participantes ingeriram um pequeno lanche rico em carbono.
O adesivo mostrou ser tão eficaz como o tradicional medidor de glicose, através da picada no dedo.
Próximos passos
Os pesquisadores trabalham agora para que o adesivo dure mais tempo, tendo como prioridade manter o seu custo de produção baixo.
"Atualmente o sensor do adesivo dura apenas um dia. Ele é extremamente barato (custa poucos cêntavos) e pode ser substituído sem grandes encargos", diz Amay Bandodkar, um dos pesquisadores.
Álcool e drogas
Este pequeno dispositivo também poderá ser usado para medir outros químicos presentes no organismo e detectar a presença de álcool e drogas no sangue.
Os pesquisadores acreditam que a nova técnica promete ser um "passo a frente" na medição da glicose em pessoas com diabetes. O estudo foi publicado no mês passado na revista Analytical Chemistry. Com informações do Boas Notícias
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