Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Márcio Accioly
O silêncio da presidente Dilma Roussef (PT), com relação a importantíssimos tópicos da agenda política do país, tem deixado a maioria de seus correligionários com a pulga atrás da orelha. Capaz de mentir com a maior facilidade, olhando dentro dos olhos de seu interlocutor (fez isso durante toda a campanha eleitoral), ela já percebeu que os fatos à mostra não dão suporte a brincadeiras ou fantasias. A situação vai ficar insustentável e sua excelência não tem ideia de como agir.
Dilma tem deixado evidente não ser do ramo em que atua. Não sabe administrar nem fazer política e tem como marca a incrível capacidade de criar inimigos. O potencial de estrago que tais “atributos” lhe podem causar é aterrador. Em especial num país dividido como o Brasil, onde a herança portuguesa condicionou a população a ficar sempre à espera de um salvador capaz de resolver os seus problemas e mazelas.
Para complicar o cenário, a presidente criou asas e dizem ter abandonado a companhia de seu criador, Lula da Silva. Este último sempre foi capaz de divertir satisfatoriamente os circunstantes: seja inventando histórias inverossímeis, seja com bazófias (como a de que o Brasil havia se tornado autossuficiente em petróleo), ou mesmo enchendo as burras de cúmplices da maior roubalheira já levada a cabo na República, no período de sua gestão (2007/11).
Enquanto a economia mundial funcionou a contento, num padrão aceitável de organização (a riqueza fluiu e sobraram migalhas na mesa de nossos milhões de miseráveis), a felicidade reinou com plenitude. Só que o sistema capitalista (que é péssimo, mas não há nada que o substitua), é cheio de altos e baixos como a vida e tudo o mais que nos cerca. De repente, os mercados ficaram saturados e estamos sofrendo “incontornável” desmonte. Ampliado por crise ambiental que foge ao controle humano.
Ainda não se colocou na linha de raciocínio corretamente o que ora acontece com nossa Mãe Natureza. O mínimo que se poderia fazer seria ouvir os dois lados da história dessa crise de falta d`água que acomete parte do globo, mas não se notam interessados. Segundo Robert Felix, autor de importante livro sobre o meio ambiente, o mundo mergulha numa era glacial a cada 11 mil e 500 anos. Estamos exatamente no início de uma dessas eras. Não existe nada de “aquecimento global” como se anuncia. Algumas regiões do planeta irão esquentar e outras ficarão congeladas.
Os interesses em jogo no palco de um mundo que só se preocupa com poder e domínio ultrapassa as raias da irresponsabilidade, Prova disso é a mobilização de “cientistas” da ONU e da NASA que se prestam a qualquer papel. Os EUA atravessam, neste exato instante, tempestades de neve e intempéries múltiplas que têm produzido baixas temperaturas recordes com alguns dos estados apresentando sensação térmica digna de regiões como a Sibéria. Mas a desinformação deliberada corre à solta!
O sistema capitalista está sempre se reinventando. Quem se lembra do Protocolo de Montreal (1987) que eliminou os clorofluorcarbonos que se alegava estaria destruindo a camada de ozônio? Mudaram-se as geladeiras e quantos trilhões de dólares foram movimentados? Hoje, ensina-se que o homem está modificando o clima da Terra, vejam só! Mas os cientistas que atestam esta nova era glacial dizem que o clima se modifica com a oscilação orbital do nosso minúsculo planeta.
O certo é que os rios estão secando em algumas regiões, vai haver redução na produção de alimentos, os mares irão recuar por quilômetros e teremos invernos quase intermináveis a fustigarem com tormentos insuportáveis. O que esperar das autoridades brasileiras diante do pior que se aproxima?
Nada, absolutamente nada! Vivemos num país sem planejamento ou previsão, sem educação e dirigido por nulidades. *Márcio Accioly é Jornalista.
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