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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

SindiTabaco refuta onda de suicídios por conta do uso de agrotóxicos no cultivo do tabaco

O SindiTabaco mandou nota esta tarde ao editor para refutar versões escapistas de que os suicídios no Vale do Rio Pardo teriam relação com o uso excessivo de agrotóxicos na produção de fumo, afetando o cérebro das pessoas e com isto levando-as à depressão. O sindicato não fala em nomes, mas o editor citou ontem declarações feitas em Brasília pelo deputado Elvino Bohn Gass, PT, que fez a ilação, tentando justificar os suicídios flagrantemente vinculados ao escândalo do Pronaf, em cujo inquérito da PF ele é citado.

. A nota diz que isto é falso e demonstra que na maior parte dos municípios onde ocorreram suicídios, nem existe plantação de fumo. Além disto, o SindiTabaco demonstra com gráficos e tabelas que o cultivo de fumo é o que menos usa agrotóxicos.

. Os produtores de fumo do RS não usam recursos do Pronaf.
. Leia tudo:
SindiTabaco (Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco) esclarece que a cultura do tabaco não utiliza recursos advindos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF). O setor lamenta a forma incongruente como estas questões referentes à relação de produtores com o PRONAF estão sendo atribuídas ao tabaco, setor organizado e recentemente reconhecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento por meio da chancela da Produção Integrada.

Atrelar casos de suicídio ao uso de agrotóxicos na cultura do tabaco também é uma afirmação inconsistente diante de pontos comprovados como:

1. Dos 10 municípios com maior índice de tentativa de suicídios no Rio Grande do Sul, apenas três possuem grande produção de tabaco. São eles: Venâncio Aires, Santa Cruz do Sul e Canguçu. Lajeado, de acordo com a Afubra (Associação dos Fumicultores do Brasil), possui apenas sete famílias produtoras. Os outros seis municípios, mais da metade deste ranking, não tem qualquer ligação com a produção de tabaco. CLIQUE AQUI para ler a nota completa.

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