A “amiga” de Lula, Rosemary Novoa de Noronha, passou a se equilibrar na corda bamba, com grandes possibilidade de cair. O STJ – Superior Tribunal de Justiça – autorizou o acesso ao cartão corporativo por ela utilizado quando dava cartas como chefe da Representação da Presidência da República em São Paulo. Ela esteve envolvida na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, desmantelada no ano passado. A decisão do tribunal foi provocada por pedido feito pela rede de jornais Infoglobo e pelo jornalista Thiago Herdy, que pediram acesso aos gastos por ela efetuados no cartão, com discriminações de tipo, data e valor de todos as transações, além do CNPJ ou razão social. Quando ocorreu a Operação, no gabinete da presumível “amiga”, foram feitas buscas e apreendidos diversos documentos. Rosemary foi demitida um dia depois de a Operação Porto Seguro ser deflagrada. Diante da concessão do STJ, o jornalista de O Globo e a empresa requisitaram à Secretaria de Comunicação Social da Presidência o cartão completo, com a discriminação dos gastos feitos por ela. A secretaria concedeu o pedido, mas não atendeu à solicitação do extrato completo. Em consequência, a empresa e o jornalista entraram com um mandado de segurança no STJ, sustentando que o acesso à informação do direito coletivo é assegurado pela Constituição. por Samuel Celestino/BN
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