Depois de muita pressão internacional, o Japão anunciou que vai reduzir para um terço o número de baleias caçadas, por ano, no oceano Antártico - o ideal seria que acabasse com essa crueldade.
Para o próximo ano, o país impôs um limite de 333 baleias.
Até agora as mortes chegam a 900 baleias por ano na zona do oceano Antártico.
A recomendação para diminuir a caça foi do Tribunal Penal Internacional.
A pesca da baleia no Japão caiu este ano depois que um caso foi levado a tribunal pelo governo australiano, que também tem poderes sobre as águas antárticas.
Em Março, o Tribunal Penal Internacional determinou que o pretexto do programa de pesca japonês – justificado com motivos científicos – era apenas uma fachada e que esta pesca tinha motivos exclusivamente comerciais.
Depois da decisão, a Comissão Internacional da Baleia, reunida em Setembro, exigiu um controle rigoroso da atividade baleeira do Japão.
No encontro, Greg Hunt, ministro do Ambiente da Austrália, salientou que “hoje em dia não é preciso recorrer a meio letais para estudar as baleias”.
Entrevistada pelo jornal britânico The Guardian, Darren Kindleysides, da Australian Marine Conservation Society, lamenta, apesar da redução da quota, que o país ainda tenha planos de “matar mais 300 animais” em águas que também são propriedade da Austrália, além do Japão.
Um outro ambientalista australiano disse, ao mesmo jornal, que “é dever do Japão acabar de vez com o assassínio cruel e primitivo de baleias”. Com informações do Boas Notícias
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