Uma holandesa desafiou os alertas das autoridades e viajou para a cidade síria de Raqqa para resgatar a filha de 19 anos, que estava com o grupo terrorista Estado Islâmico, informou o jornal The Telegraph. Segundo a publicação, a mulher, de Maastricht, chamada apenas de Monique, sabia que era muito perigoso entrar na Síria para socorrer Aicha, e que o fornecimento de ajuda a jihadistas - como fez sua filha - era uma infração penal. Ainda assim, ela não se intimidou. "Às vezes, você tem que fazer o que tem que fazer. É o que eu acho que é certo", contou a familiares e amigos. Monique decidiu entrar no país disfarçada com uma burca após combinar um encontro com Aicha, pelo Facebook. A dupla conseguiu escapar pela fronteira da Síria e chegou à Turquia onde a jovem foi presa porque não tinha passaporte. Após se converter ao Islã, aos 18 anos, Aicha se casou com Omar Yilmaz, um conhecido jihadista holandês, depois de ver uma entrevista sua na TV. "Ela queria ir para casa, mas não podia sair de Raqqa sem ajuda", contou. As autoridades holandesas intervieram para trazer mãe e filha de volta para casa. (Terra)
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