Foto: Divulgação Healthformics
A tecnologia para salvar vidas.
O pesquisador mexicano Antonio Aguilar, da Universidade de Galway, desenvolveu um software que prevê ataques cardíacos.
Ele já patenteou o dispositivo pra vendê-lo a empresas especializadas.
Há quatro meses, Aguillar fundou a sua própria empresa de software médico para hospitais, a Healthformics.
A empresa e a ideia dele começaram na tese de doutorado sobre o Método para diagnosticar pacientes com alto risco de morte súbita cardíaca.
“Decidi focar na morte cardíaca súbita porque mata muitas pessoas e é muito difícil de prever“, disse o inventor.
Como funciona
Com uma bolsa de estudos de um instituto de investigação de Galway, o engenheiro electrônico começou a desenvolver um algoritmo, que testa pacientes, fazendo um electrocardiograma e gravando 15 minutos de batimentos cardíacos.
O algoritmo processa esta informação e analisa, com um modelo estatístico, se o paciente está em risco de arritmia, que é o sinal de morte cardíaca súbita.
“Quando há menos variabilidade da frequência cardíaca de um paciente, isso indica um problema. Estudamos o electrocardiograma de muitos pacientes que têm diabetes e doenças cardiovasculares e a variabilidade da frequência cardíaca é muito diferente em pacientes doentes e saudáveis”, explica Aguillar.
“Antes de sofrer uma arritmia um paciente tem certos padrões que se detectam e a variabilidade da frequência cardíaca é menor.
Com este algoritmo pode-se prever se o paciente vai ter uma arritmia, horas antes de acontecer”, diz o pesquisador.
A pesquisa
O cientista mexicano usou uma base de dados de 400 pacientes para “testar” o algoritmo e diagnosticar com sucesso pacientes com risco de arritmia.
Aguilar começou desenvolvendo redes sem fio no Hospital Galway. O trabalho como engenheiro de software médico lhe valeu uma oferta de emprego como pesquisador na Universidade Nacional da Irlanda, em Galway.
“O meu supervisor disse que havia uma bolsa para doutorado. Aceitei o projeto, porque era a minha oportunidade de desenvolver o algoritmo para diagnosticar pacientes com morte súbita cardíaca”, diz Aguillar.
Segundo Aguilar, na Irlanda há muito apoio para estudantes e empresários – ele é um exemplo disso.
E o pesquisador aproveitou essas oportunidades para dar ao mundo um diagnóstico precoce da morte súbita cardíaca.
A nova tecnologia começou a ser usada no ano passado no Hospital de Galway, na Irlanda.
Aguillar mora na Irlanda com a família pra finalizar o curso de engenharia electrônica e continuar com os estudos de pós-graduação.
Com informações do Zap / http://sonoticiaboa.band.uol.com.br/noticia.php?i=5856
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