O canabidiol, substância presente na folha da maconha, pode ser reclassificado e se tornar medicamento. Caso ocorra a reclassificação, a importação do item por pessoas jurídicas ou para fins científicos pode ser facilitada. Segundo o presidente substituto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ivo Bucaresky, a agência estuda reclassificar o canabidiol por conta de estudos científicos mostrarem que a substância não causa dependência e nem deixe as pessoas alteradas, como no efeito da maconha. O canabidiol é usado para tratamento de doenças neurológicas, câncer, mal de Parkinson, entre outras. “Por ser um derivado da cannabis, o canabidiol estava incluso na Lista E, que é a lista de plantas que podem originar substâncias entorpecentes e psicotrópicas, e na Lista F, que são substâncias de uso proscrito no Brasil, de entorpecentes e psicotrópicos", disse Bucaresky à Agência Brasil. Caso o canabidiol seja reclassificado, ele vai para a "Lista C1, que é uma lista de [remédios] controlados que envolve uma série de medicamentos, sejam medicamentos de grande grau de risco e, por isso, têm que ter controle, sejam medicamentos novos, que têm que ir testando". De acordo com Bucaresky, desde abril deste ano, a Anvisa recebeu mais de 200 pedidos para importação do canabidiol. Dos pedidos, 184 foram liberados e os demais aguardam análise. BN
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