Já se passaram mais de dez anos desde que os confrontos no Sudão se transformaram em uma sangrenta guerra civil. Desde 2003, a cidade sudanesa de Darfur sofreu milhares de ataques pelas milícias rebeldes e o exército sudanês, totalizando mais de 300 mil mortes, e o deslocamento de 2,7 milhões de pessoas, de acordo com o Escritório da ONU para Assuntos Humanitários em Cartum. Em agosto deste ano, a ONU afirmou que pelo menos sete milhões de sudaneses precisam de ajuda humanitária “urgente” no país. O número é 56% maior do que em 2013. Ano após ano, a violência obriga cada vez mais agências humanitárias a deixarem o país e atualmente, apenas algumas organizações continuam atuando no Sudão. Em entrevista os sudaneses que vivem em outros países, um americano e um brasileiro que desenvolviam projetos sociais em Darfur contam as dificuldades que enfrentaram no país até serem obrigados a deixa-lo. “Estar no Sudão é uma alegria para mim. Meu coração está com esse povo e eu pretendo enfrentar os problemas deles como se fossem meus”, disse João*, um brasileiro de 32 anos que presta serviços humanitários no país. Ele não é o único estrangeiro que oferece algum tipo de auxílio no Sudão. Leia mais...
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