Em Genebra
Falta de chuvas afeta abastecimento de água em São Paulo
Um fino córrego se forma no leito da represa Jaguari-Jacareí, na cidade de Joanópolis, no interior de São Paulo. O volume de água do sistema cantareira registrou exatos 10% de sua capacidade, considerando-se o volume morto e a reserva técnica - água localizada no nível mais fundo do reservatório Anatolii Stepanov/AFP
O racionamento de água em São Paulo não é culpa de São Pedro, mas, sim, das autoridades, da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e da falta de investimentos. Quem faz o alerta é a relatora da Organização das Nações Unidas (ONU) para o direito à água, a portuguesa Catarina Albuquerque, que apresentou nesta terça-feira, 9, diante da entidade, um informe em que acusa o governo brasileiro de não estar cumprindo seu dever de garantir o acesso à água à totalidade da população.
Crise no abastecimento
"O culpado parece ser sempre São Pedro", ironizou em declarações ao jornal O Estado de S. Paulo. "Concordo que a seca pode ser importante. Mas o racionamento de água precisa ser previsto e os investimentos necessários precisam ser feitos", disse. "A responsabilidade é do Estado, que precisa garantir investimentos em momentos de abundância", insistiu.
Segundo ela, o racionamento de fato pode ser necessário em algumas situações. "Mas apenas como última opção e depois que as demais opções tenham sido esgotadas", alertou.
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