Foto: WikimediaCommons
A pobreza crônica no Brasil caiu de 6,7% para 1,6% da população entre 2004 e 2012. É o que mostra um estudo do Banco Mundial. A queda é de 76%.
O trabalho foi apresentado por economistas do Banco Mundial em oficina técnica promovida pela Iniciativa Brasileira de Aprendizagem por um Mundo sem Pobreza (World without Poverty – WWP).
O estudo considerou pobres de renda aqueles que ganham até R$ 140 mensais.
O valor é maior do que a linha de extrema pobreza brasileira, de R$ 77 mensais (equivalente a US$1,25 diário).
Se a pobreza crônica considerasse apenas a população em situação de miséria, o percentual da redução seria ainda menor do que o 1,6% da população identificado pelos autores do trabalho.
O trabalho, focado na pobreza multidimensional, considerou, além da renda, sete dimensões da pobreza:
se as crianças e adolescentes até 17 anos estão na escola
os anos de escolaridade dos adultos
o acesso à água potável e saneamento
eletricidade
condições de moradia
e bens, como telefone, fogão e geladeira.
A pobreza é considerada crônica quando são registradas privações em pelo menos quatro das sete dimensões.
O estudo utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para a economista do grupo de Desenvolvimento Humano e Proteção Social do Banco Mundial, Anna Fruttero, co-autora do estudo, o fato de um indivíduo ser pobre monetário e multidimensional aumenta a probabilidade de ele seguir na pobreza. Com informações do Blog do Planalto
Nenhum comentário:
Postar um comentário