de blog do Josias/Fernando Bizerra Jr./EFE
Entre os problemas que estão sobre a mesa do PT, a fragilidade do partido em São Paulo é um dos que mais inquietam Lula. Medida pela trena do Datafolha, Dilma Rousseff (23%) está 19 pontos atrás de Marina Silva (42%). E Alexandre Padilha coleciona mixurucas 7% numa corrida pelo governo estadual que pode ser vencida no primeiro turno pelo tucano Geraldo Alckmin (53%).
O cenário aproxima o partido de uma espécie de Waterloo político no maior colégio eleitoral do país. Por isso, Lula resolveu agir. A um mês da eleição, convocou para as 17h desta sexta-feira uma reunião com os candidatos do PT paulista aos legislativos estadual e federal. Deve pedir o envolvimento de todos nas campanhas de Dilma e de Padilha. Talvez não obtenha.
O blog ouviu na noite passada dois dos petistas que Lula chamou para conversar. Ambos insinuaram que darão prioridade às suas próprias campanhas. Um deles comentou que há um grau inédito de aversão ao PT junto a parcela expressiva do eleitorado paulista. O que obrigada os candidatos molhar a camisa.
De resto, Padilha já é visto por uma parte da legenda como uma derrota esperando para acontecer. Quanto a Dilma, os quase quatro anos de Planalto fizeram dela uma personagem muito impopular dentro de sua própria coligação. Lula terá de gastar a muita saliva para mobilizar a falange petista.
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