O popular “desafio do balde de gelo” tornou-se mais que uma moda nas redes sociais; é uma verdadeira revolução em termos de levantamento de fundos para pesquisa. Originalmente era uma maneira bem-humorada de se arrecadar dinheiro para buscar a cura da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Famoso e anônimos participaram da brincadeira, que envolvia a doação de dinheiro para os estudos da doença. Mesmo assim, causou polêmica entre segmentos cristãos. O primeiro motivo apontado foi a informação que as pesquisas envolviam o uso de células-tronco, condenada por vários líderes evangélicos que comparam a prática ao aborto. Nathanael King, pastor da Comunidade Cristã de Temecula Hills, na Califórnia, fez uma denúncia no portal da revista pentecostal Charisma. Ele argumenta que “Os cientistas usam um óvulo e um espermatozoide masculino e fertilizam o óvulo em laboratório. Logo em seguida, quando a nova vida começa a se formar, removem dele as células-tronco, verdadeiros blocos de construção da vida embrionária. Estes embriões são criados com o propósito declarado de serem destruídos para a pesquisa médica”. Obviamente a ALSA, entidade americana que recebeu a maior parte dos mais de 100 milhões de dólares arrecadados com o desafio, não é a única a fazer pesquisas. Existem outros institutos, como o John Paul II Medical Research, em Iowa. De origem católica, faz pesquisas cientificas pró-vida, utilizando apenas células-tronco adultas, e não células-tronco embrionárias. Leia mais...
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