Sete de setembro é dia de comemoração da independência do Brasil. Desfiles das forças armadas, da polícia militar, dos bombeiros e de estudantes são organizados nas principais ruas e avenidas das cidades brasileiras. Mas a data nem sempre foi celebrada dessa forma. Em certos períodos do nosso passado, ela nem mesmo foi comemorada. Para sabermos um pouco da história do dia Sete de Setembro, convido o leitor a voltar ao século XIX.
A independência do Brasil, conquistada em Sete de Setembro de 1822, foi pouco celebrada durante seus primeiros anos. Até 1826, outras datas eram consideradas mais importantes, como a aclamação de D. Pedro I em doze de outubro e a sua coroação em primeiro de dezembro.
Com o passar do tempo, porém, as autoridades imperiais começaram a destacar a importância desse dia. Já no final da década de 1820, o Sete de Setembro era considerado uma das datas mais importantes para o país.
As celebrações da independência, durante o século XIX, eram marcadas por três cerimônias específicas: uma grande parada das forças armadas, um Te Deum, celebração religiosa de ação de graças, e um cortejo e beija mão, em que autoridades da época faziam fila para beijar a mão do imperador.
Em 1862, durante o auge do império, a comemoração do Sete de Setembro ganhou um novo alento com a inauguração de um monumento a D. Pedro I. Localizado no centro do Rio de Janeiro, o monumento representa o imperador montado em um cavalo, com a mão estendida, exaltando a nossa independência.
Nessa época surgiram ainda algumas sociedades, como a Sociedade Ipiranga, que tinha a função de arrecadar fundos e incentivar a celebração do Sete de Setembro.
Viva o Dia da Independência do Brasil!
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