Um estudo, intitulado como “Epidemia do Crack” tem revelado não apenas a quantidade de usuários da droga em Salvador como também o universo vivido por estas pessoas e que tipo de doenças eles estão expostos. Um dos dados é assustador: Dos 160 usuários de crack entrevistados pelos pesquisadores na capital baiana, 15% deles estão infectados pelo vírus da Aids, o HIV. A pesquisa foi feita pelo Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a UFBA. O universo pesquisado foi pequeno: foram ouvidos apenas jovens entre 18 e 24 anos, mas aponta uma tendência de deixar as autoridades sanitárias preocupadas, afinal é um público em atividade sexual constante e que pode se relacionar com os de outras faixas etárias (de idade) ao longo do curso da vida e da manutenção do vício. Os testes sorológicos foram realizados entre novembro de 2010 e junho de 2011. Ainda de acordo com a pesquisa, 70% dos usuários em Salvador recebem alguma remuneração, por vias legais (trabalho) ou ilegais (roubo, tráfico ou prostituição). Um dado que deverá ser usado pelos médicos e agentes de saúde ao lidar com esse público infectado é que eles contraíram a doença por atividade sexual, o que sugere acreditar que, no curso da manutenção do vício, eles deverão se expor ao risco de passar a doença para outras pessoas com quem se relacionarem.
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