por Samuel Celestino
O Brasil é novamente sacudido por um escândalo que envolve a Petrobrás e diversos políticos da Câmara e do Senado, dentre eles os presidentes das duas casas, Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves, ambos do PMDB, o ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, além de governadores (veja os nomes na nota postada abaixo pelo BN). A delação premiada de Paulo Roberto Costa balança a campanha eleitoral do País, justo quando entra na sua reta final e, certamente, causará danos insanáveis, com a possibilidade de os políticos citados, caso haja provas consistentes oferecidas pelo delator, venham a ser, mais adiante, excluídos da política por decisão do Supremo Tribunal Federal. A delação chegou ao conhecimento público na tarde de ontem, e, com detalhes, na revista Veja que está a circular. Alguns nomes citados, como o de Renan Calheiros, eram de fato esperados em qualquer delação que se fizesse envolvendo um número espantoso de políticos, mas outros surpreendem como o de Eduardo Campos, candidato à Presidência que perdeu a vida na tragédia aérea de Santos. Para que o delator tenha direito às vantagens da delação, terá que oferecer provas dos nomes por ele entregues e, como sabe deste requisito, acredita-se mesmo que as tenha. O novo escândalo de certa forma era esperado, mas chega para balançar a mídia e ocupar, talvez, o primeiro plano do noticiário, dividindo com a campanha eleitoral, sobretudo dos presidenciáveis que atinge o patamar da indecisão entre Dilma e Marina Silva. Atores de vulto da campanha de Dilma já admitem que a delação poderá abalar a campanha da candidata. BN
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