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terça-feira, 24 de junho de 2014

Pela primeira vez, analistas de mercado projetam ambiente recessivo para a indústria do Brasil

Pela quarta semana seguida, as instituições financeiras reduziram as estimativas de crescimento da economia brasileira neste ano. Segundo o boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado divulgada pelo Banco Central, a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) caiu para 1,16% em 2014, contra 1,24% registrado na semana passada.

. As projeções para o próximo ano também pioraram. A previsão de crescimento do PIB para 2015 passou de 1,73% para 1,5%. A indústria deve ser um dos principais fatores que puxarão a desaceleração da economia.

. De acordo com a pesquisa, a estimativa de variação da produção industrial ficou em -0,14% para 2014. No boletim anterior, as instituições financeiras projetavam alta de 0,51%.

. Para a inflação, a estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi mantida em 6,46%. Em relação à SELIC (juros básicos da economia), as instituições apostam que a taxa continuará em 11% ao ano até o fim de 2014. Fixada pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central, a taxa SELIC está nesse nível desde abril. (ABr).

Inflação - O deputado federal e líder do partido Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical, destacou que o governo da presidente petista Dilma Rousseff "trouxe de volta a maldita inflação", ao adotar uma política econômica que também gerou um fraco crescimento do PIB desde 2011. Naquele ano, o Brasil cresceu 2,7%, marca que baixou para 1% em 2012 e atingiu 2,5% em 2013. Para 2014, o Banco Central espera 2%, mas esse número poderá ser revisado na quinta-feira, quando será divulgado o relatório trimestral de inflação relativo a junho. "O governo produziu a desindustrialização no Brasil, que exportou empregos bons para outros países", disse Paulinho. Ele também citou que o Poder Executivo "destruiu" a Petrobras, com "roubalheira". "Há seis anos a Petrobrás valia R$ 510 bilhões e hoje vale R$ 179 bilhões". Paulinho defendeu que os trabalhadores e o partido que comanda, o Solidariedade, apóiem "o futuro presidente do Brasil, Aécio Neves". O candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, em seguida, destacou que o Solidariedade é um aliado de primeira hora, que preferiu se distanciar do atual governo do PT e não aceitou "benesses" de estar próximo ao poder. por Polibio Braga

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