Foto: Agência Brasil
Eike Batista
Desde que a crise do império X veio à tona, há dois anos, Eike Batista já se desfez de participações nas empresas que fundou e conseguiu aprovar o plano de recuperação judicial da petroleira OGX, mas ainda enfrenta desafios para equacionar suas dívidas. O empresário trava intensas negociações com o Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi, a quem deve cerca de US$ 2 bilhões, e com credores do estaleiro OSX. A capacidade de levantar recursos com a venda de ações, porém, encolheu: a fatia de Eike nas companhias de capital aberto do grupo – hoje de R$ 1,42 bilhão – era 21 vezes maior às vésperas da derrocada. As atenções hoje estão voltadas para fechar o acordo com o fundo estrangeiro no prazo de até três meses, segundo fontes envolvidas nas negociações. Eike quer pagar parte da dívida com ativos que ainda possui. Sobre o residual, reivindica um desconto. O pagamento está parado atualmente e parte do compromisso já venceu. Mariana Durão e Mariana Sallowicwz, Estadão Conteúdo
Nenhum comentário:
Postar um comentário