Os privilegiados da época, ou seja, todos aqueles que estiveram fisicamente na presença de Jesus, que o viram, ouviram e o acompanharam, sentiram-se, com a ascensão de Cristo, meio que desnorteados, pois, acostumados à presença física do Senhor agora não sabiam ao certo como achá-lo. Foi então que no dia de “Pentecostes” o Espírito Santo foi enviado para que pudesse consolar a todos.
Daí em diante, apesar de o mandamento de Jesus ter sido bem explícito acerca da propagação do evangelho, da explanação e chamada aos pecadores, deu-se então uma profunda divisão. Uns saíram a pregar e difundir o evangelho, outros, porém, permaneceram imóveis, sem saber o que fazer. A mensagem das sagradas escrituras depende, muitas vezes até mesmo da cultura terrena. Há casos em que se transforma o evangelho em verdadeiro “cavalo de batalha” , em que se procura dificultar ao máximo o acesso ao reino dos céus. São pessoas mal informadas, servindo de “pedra de tropeço” aos que desejam progredir no conhecimento profundo da palavra.
Existem casos em que se acaba desestimulando as pessoas que seriam o alvo do evangelho, quando de pronto se apresenta um amontoado de “besteiras” a se seguir, sendo que a aparência externa lhe é de pronto cobrado, como se fosse a coisa de maior importância. Na falta de um conhecimento mais profundo das Sagradas Escrituras, segue-se atando pesados fardos aos ombros alheios, acrescentando obstáculos à palavra de Deus.
Tratam-se, infelizmente de pessoas escravas da aparência externa e quando se abre a boca, é um verdadeiro desastre, pois, ao invés de palavras de ânimo, onde o ouvinte seria estimulado a dizer: sim, eu aceito, sim, eu quero, pretensioso e despreparado, aquele que se acha o “dono da verdade” acaba levando o candidato a ouvir um amontoado de “nãos”: - você não pode fazer isso e aquilo, não pode andar assim e assado e dispara o habitual: - tem de vestir assim e assado. O externo é de pronto valorizado, esquecendo-se que primeiramente tem que trabalhar o interior. Primeiro Cristo tem de habitar o interior do homem. O resto é invenção humana. São pedras de tropeço e fardos pesados colocados para dificultar o acesso ao reino dos céus.
É cada vez mais ostensiva e flagrante a ignorância da palavra. Muitas vezes a falta de conhecimento e o despreparo é mais que visível. Também pudera: Deu alguns pulinhos e gritou bastante, já o acham o máximo e mesmo que tenha lido das escrituras apenas alguns versículos, se sai por aí medicando às cegas, atirando a esmo. O resultado, é claro, não poderia ser positivo. Tanta ignorância em contato com o povo, acaba às vezes fazendo com que o evangelho seja ironizado e até ridicularizado.
Poderia ser bem diferente, se primeiro se procurasse conhecer e entender profundamente a palavra a qual se vai transmitir, seguindo as verdadeiras recomendações de Cristo, que não raramente vêem-se sobrepujadas por doutrinas meramente humanas.
Sabedoria e humildade, é o que mais precisamos para adquirir o verdadeiro conhecimento da palavra e, detentores de tais adjetivos, poderemos transmitir um evangelho com credibilidade.
Que a palavra do Senhor seja transmitida em sua essência, saudável, receptiva e agradável de ser digerida!! (Lima Mendes - Portal Escola)
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