Um remédio para retardar a progressão da doença se mostrou promissor e pode sair mais rápido do que se pensava.
No fim do ano a droga MK-8931 passou nos primeiros testes, feitos em 200 pacientes humanos, e como aparentemente funcionou, agora teve autorização para ser testada em um universo maior, de quase 2 mil pacientes.
O remédio experimental é da Merck & Co.
A empresa disse que fará a fase avançada de testes do seu medicamento para Alzheimer, em pacientes com a doença de grau fraco a moderado.
A segurança do remédio foi revisada por um conselho supervisor independente.
O comitê de monitoramento examinou dados de segurança do teste de fase intermediária, feito com os 200 pacientes, que foram tratados por ao menos três meses com o MK-8931, disse a Merck.
O grupo recomendou que fosse dada continuidade ao estudo com o recrutamento de novos pacientes, o que é um sinal altamente positivo.
O remédio
O medicamento funciona bloqueando uma enzima conhecida como BACE, que está envolvida na produção da beta-amilóide, uma proteína que cria placas nos cérebros de pessoas com Alzheimer.
A inibição da BACE é considerada a mais promissora nova abordagem para retardar a progressão da doença de Alzheimer, depois que outros esforços para bloquear diretamente a beta-amilóide falharam, ou se mostraram além do esperado em testes conduzidos pela Pfizer, Eli Lilly e outras fabricantes de remédios.
"Temos o prazer de receber a recomendação do DMC e estamos ansiosos para continuar o programa de desenvolvimento clínico para o MK-8931", disse o Dr. David Michelson, vice-presidente de Neurosciencia da Merck Research Laboratories, na página da empresa.
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