A violência dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas levou a Justiça do Maranhão a criar um programa para mandar de volta para casa presos que ainda deveriam cumprir penas no local, mas que têm bom comportamento. Os presos ficam em casa cumprindo a pena em regime domiciliar, mas não há qualquer controle da Justiça sobre seu paradeiro.
A ideia da Justiça é evitar que eles corram risco de assassinato nas celas superlotadas da unidade. Hoje, cerca de 400 condenados que têm direito ao regime semiaberto --quando tem direito a sair durante o dia para trabalhar--estão em casa.
O complexo de Pedrinhas é foco de uma crise no sistema carcerário no Estado. Superlotado, com 1.700 vagas e 2.200 presos, o complexo registrou 62 mortes desde o ano passado --60 em 2013 e duas neste ano. Após uma intervenção da PM (Polícia Militar) no complexo, detentos ordenaram ataques fora do presídio --em um deles uma menina de 6 anos morreu depois de ter 95% do corpo queimado em um ônibus que foi incendiado por bandidos.
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