Neymar é o ‘espelho’ para muitas crianças brasileiras, por ser um jovem bem sucedido e jogador de futebol de um grande clube. Mas se engana quem pensa que o craque vive apenas bons momentos em sua vida.
Na biografia de sua vida, “Neymar, conversa entre pai e filho”, o craque revela um dos maiores dramas pelo qual passou, onde quase morreu. “Em junho de 1992, saímos de Mogi das Cruzes rumo à Baixada Santista para visitar parentes... O Juninho tinha quatro meses. Eu estava com a Nadine na frente e o nosso filho ficou deitadinho no bebê conforto, no banco de trás... Um carro veio em minha direção. Joguei o meu para o acostamento... O veículo atingiu a gente em cheio, de lado, e entrou na minha porta. A minha perna esquerda foi parar em cima da outra. Púbis. Bacia. Tudo desencaixou no meu corpo. Fiquei desesperado e comecei a falar para a minha mulher: “Estou morrendo”. Pior que o medo e a dor só a sensação que veio em seguida: onde estava Juninho? Eu e a minha esposa não conseguíamos achar o Neymar Jr.... Não estava na frente, no banco de trás. Pensei que a força da batida tivesse o projetado para fora do carro... Eu me arrepio só de lembrar... Mas quem acredita em Deus, crê em tudo! As pessoas que vieram nos ajudar conseguiram encontrar o Juninho debaixo do banco do carro... Quando retiraram, meu filho estava todo ensanguentado. Rapidamente o levaram para o hospital. Só fui revê-lo mais tarde. Ele e minha esposa. O meu filho já estava todo limpinho. Somente com uma proteção na testa. Aquele sangue todo era de um corte pequeno feito na cabeça por um pedaço de vidro...”, relatou em depoimento emocionante.
No texto, o namorado de Bruna Marquezine conta também que por pouco não se chamou Mateus, nome pelo qual a mãe, Nadine, chegou a chama-lo durante uma semana. No entanto, o pai convenceu-a a trocar e colocar Neymar Júnior.
Durante a obra, o jogador de 21 anos fala sobre a emoção de ser pai de Davi Lucca. “O Davi é a minha alegria, a minha felicidade. Eu sou um pai babão, né? Gosto sempre de estar perto brincando com ele. Curto vê-lo crescendo. Ensino e aprendo muito com ele. Faço de tudo pelo meu filho. Troco até fralda.Quando eu soube que seria pai, aos dezenove anos, confesso que não sabia o que fazer. Muitos homens ficam assim. Para mim foi muito difícil, com tanta coisa acontecendo ao meu redor. Tenho medo da responsabilidade... Chorei muito de medo no começo”, descreve o craque.
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