A primeira índia formada em medicina pela UFT (Universidade Federal do Tocantins), Wilses de Sousa Tapajós, 44, quer participar do Programa Mais Médicos do governo federal para atuar em territórios indígenas que, segundo ela, são rejeitados.
Recém-formada em medicina --a formatura foi em 22 de agosto--, Wilses teve de esperar o recebimento do registro profissional para tentar um lugar no Mais Médicos."Apesar de não concordar 100% com o programa, porque acho que teria que priorizar a estrutura [das cidades], como não vou querer um programa que vai para as áreas indígenas que todo mundo rejeita?", afirmou.
"Recebi meu CRM na sexta-feira (31) e quando tentei me inscrever, a seleção da primeira fase já tinha acabado. Mas vou tentar de novo", disse.
Foco nas minorias: "é de onde vim"
Wilses é uma índia tapajó, nascida no território Cobra Grande, no Pará, região às margens do rio Tapajós, a cinco horas de barco de Santarém --a principal cidade do oeste do Pará e a terceira mais populosa do Estado, segundo o IBGE. Leia mais em: http://zip.net/bqkQSj
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