O indicativo é de paralisação em âmbito nacional por tempo indeterminado. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).
No dia 21 de julho, a 15ª Conferência Nacional dos Bancários aprovou a estratégia, o calendário e as reivindicações da Campanha Salarial 2013. Após a realização da conferência, as reivindicações foram entregues à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) pelo Comando Nacional dos Bancários. Em agosto, as reivindicações dos bancários começaram a ser negociadas com a Fenaban. A primeira rodada de negociações destacou o quanto os bancários estariam sendo afetados pela forma de gestão dos bancos. Segundo o Sindicato dos Bancários, dos mais de 21 mil bancários afastados das atividades, mais de 50% dos afastamentos foram causados por transtornos mentais e doenças como LER/Dort. Nas rodadas de negociações seguintes, durante as quais foram discutidos temas como o emprego, igualdade de oportunidades e a remuneração dos bancários, a Fenaban teria tratado os apelos dos bancários com descaso, segundo o Sindicato. Na última reunião entre a categoria e a Fenaban, realizada na última quinta-feira (05), a possibilidade de uma forte greve da categoria se consolidou. Para o Sindicato, a Fenaban demonstrou o desrespeito dos bancos com seus funcionários ao propor um reajuste de 6,1% sobre os salários, os pisos, a PLR e demais verbas de caráter salarial, o que nem sequer reporia a inflação do período. A greve pode ser decretada no próximo dia 12 de setembro. A assembleia que vai deliberar sobre a greve está marcada para o dia 12. O indicativo é de paralisação em âmbito nacional por tempo indeterminado.
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