Com reajustes sistematicamente acima da inflação nos últimos anos, os planos de saúde vêm se tornando inviáveis para grande parte dos brasileiros. Uma pesquisa realizada pelo Datafolha, em parceria com o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), mostra que os convênios têm virado quase um artigo de luxo: entre os que conseguem pagar pelo atendimento, a maioria tem renda superior a três salários mínimos e pertence, no mínimo, à classe B.
A pesquisa leva em consideração apenas os planos médico-hospitalares — um universo de 44 milhões de beneficiários — e desconsidera os exclusivamente odontológicos. As pessoas que não têm o serviço contratado culpam os preços altos. Para 77%, o valor das mensalidades vai além do que o orçamento permite. No entanto, mais de 70% valorizam e gostariam de ter acesso ao serviço. Além disso, o levantamento mostra que, para os entrevistados, de forma geral, os convênios aparecem em terceiro lugar na lista de prioridades, atrás apenas de educação e casa própria. MAIS AQUI
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