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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Ainda sobre a nova lei do aborto

Paulo Roberto Campos 
A aprovação do aborto no Brasil (Lei nº 12.845/2013) com a sanção do PLC 3/2013 pela presidente Dilma no dia 1º de agosto deixou espantados milhões de brasileiros.

Eles perceberam o aspecto falso e eleitoreiro da promessa de Dilma Rousseff de que não favoreceria a ampliação do aborto no País durante seu mandato.

Espantados também se declararam alguns deputados e senadores, alegando que foram enganados ao votarem a favor do PLC 3/2013 sem se darem conta de que o mesmo era pró-aborto. Eles dizem que não perceberam a manobra porque no texto não havia menção da palavra “aborto”. Mas é duvidoso que tal ocorresse caso estivesse em jogo algum assunto de interesse pessoal...

Com efeito, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) admitiu oficialmente que ele e muitos de seus colegas foram enganados quando da aprovação do referido projeto abortista, e pediu perdão a Deus por isso. Em reparação, ele deu entrada no Congresso Nacional, no dia 6 de agosto último, a um projeto revogando a Lei 12.845/2013 sancionada pela presidente Dilma, tendo então declarado:

“É sabido que não houve o debate apropriado do tema e a Câmara dos Deputados votou a matéria desconhecendo o seu conteúdo e a profundidade do seu alcance, sendo assim, é preciso a imediata revogação desta Lei. [...] Fomos todos enganados na boa fé, mas isso não tira a responsabilidade de todos nós, inclusive a minha. Quem for a favor da vida nos acompanhe [...]. Eu, sinceramente, peço perdão a Deus por ter sido enganado e não ter visto a trama que armaram contra a vida. Farei tudo que estiver ao meu alcance para tentar reverter esse lamentável quadro.”

Embora não se possa julgar o foro interno de ninguém, declarações análogas foram feitas por políticos da Costa Rica após a recente aprovação do aborto em seu país: também disseram que haviam “cochilado” e pediam perdão a Deus.

Em todo caso, que Deus ouça o nobre deputado e lhe dê forças para reverter tamanha tragédia, salvando assim a vida de incontáveis inocentes nascituros.

(*) Paulo Roberto Campos é jornalista e colaborador da ABIM. 

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