Irregularidades foram apontadas pela Justiça Eleitoral de cinco estados nas assinaturas recolhidas pela Rede para sua oficialização como partido político, segundo a Folha. No Espírito Santo, por exemplo, foi entregue a ficha de uma eleitora analfabeta que, de acordo com o juiz eleitoral, utilizou a digital para votar no pleito de 2012. Chamada ao cartório, a mulher afirmou que sabe escrever seu primeiro nome e o reconheceu na ficha. No entanto, a eleitora disse que os sobrenomes foram escritos por outra pessoa. Segundo o juiz, ela “sequer sabia que o primeiro nome lançado na lista de apoiamento à Rede, prestava-se à criação de partido, ao contrário, a humilde cidadã pensou que se tratava de recenseamento”. O caso foi encaminhado ao Ministério Público. Já em Santa Catarina, dois juízes perceberam assinaturas diferentes com grafia semelhante. Um deles solicitou instauração de inquérito à Polícia Federal pela “semelhança das assinaturas constantes em algumas fichas, o que pode, em tese, evidenciar fraude”. No Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo, juízes também pediram investigações. BN
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