Luís Henrique e Joelma tiveram que pagar pelo parto em hospital público (foto reprodução TV Santa Cruz)
A devolução do dinheiro cobrado indevidamente e uma mera advertência. Essa é a “punição” que o obstetra Luís Leite receberá por ter agido com desonestidade e cobrado para realizar um parto na Maternidade Ester Gomes, em Itabuna.
Apesar de a maternidade ser pública e o parto ter sido feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), Leite exigiu pagamento de quase dois salários mínimos (R$ 1,2 mil) para fazer a cesariana. No desespero, o pai, Luís Henrique do Espírito Santo, recorreu a um empréstimo.
Descoberta a safadeza, a direção da Ester Gomes negou que autorize esse tipo de cobrança e exigiu do médico a devolução do dinheiro. Luís Henrique, um jovem humilde, e sua companheira, Joelma, uma adolescente de 16 anos, ficaram indignados com a situação, semelhante a de que tantos outros certamente têm sido vítimas, calados, em diversos hospitais públicos.
Num momento em que se discute a falta de acesso dos pobres à saúde no Brasil, e a necessidade de “importar” médicos, o lamentável caso itabunense (mais um!) ganhou repercussão nacional.
Clique aqui para ler matéria do G1 e assistir à reportagem de Camila Oliveira (TV Santa Cruz) sobre o caso. http://www.pimenta.blog.br
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