Depois da autoritária medida de extensão dos cursos de Medicina em dois anos para obrigar médicos recém-formados a serem escravos do governo, agora chegou a vez dos futuros advogados. Só que com um agravante: dessa vez é o próprio representante dos advogados que quer prejudicar a classe.
De acordo com o Globo, o Presidente da OAB, Dr. Marcus Vinícius Coelho, propôs ao Ministério da Educação uma alteração no currículo dos cursos de Direito que deverão incluir um estágio em favelas.
O atual currículo das faculdades de Direito já inclui o estágio em escritórios-modelo como cadeira obrigatória, o que faz a medida ser inútil para fins de aprendizado. Além disso, ataca a autonomia universitária, pois impede a Universidade de dirigir o conteúdo programático dessa matéria. Também obriga alunos a praticar um ramo da advocacia que não necessariamente é de sua preferência apenas por um capricho ideológico, e, por fim, acabará por entregar um serviço deficitário para os moradores carentes, pois pessoas que trabalham obrigadas não realizam, em regra, trabalhos de boa qualidade. Por fim, também é inútil para os alunos com vocação para trabalhar com essas comunidades, pois já existem órgãos e entidades que fazem esse trabalho e já são o destino natural desses alunos para fins de estágio, como a Defensoria Pública, a própria OAB, além de diversas ONGs.
Por todo o exposto, vemos essa atitude como mais uma bola-fora de um governo confuso, agora em conluio com uma entidade de classe enriquecida as custas de profissionais pobres, através de extorsivas anuidades que chegam a quase R$ 1.000,00 (mil reais), e que não busca satisfazer as demandas dos seus representados.
* BERNARDO SANTORO - Via Instituto Liberal
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