Dia 3 de agosto é dia de Santa Lídia, padroeira dos tintureiros. Por isso, neste dia é comemorado também o Dia do Tintureiro.
A tinturaria teve grande importância desde 2.000 A.C. e a profissão de tintureiro era muito valorizada. Nesta época esta atividade estava ligada também aos templos, onde as roupas sagradas usadas pelos sacerdotes eram tingidas.
Na Mesopotâmia e no norte da Síria, por volta de 1500 A.C., apareceram grandes centros laníferos que exportavam sua produção para outras regiões, por exemplo, para o Egito, onde os tintureiros introduziram uma grande variedade de panos coloridos (vermelhos, amarelos, azuis e verdes) e também listrados.
É chamado de tintureiro aquele profissional que tinge, que dá cor e aplica tintura aos tecidos. É um ofício que existe desde a antiguidade. Na época em que surgiu o trabalho era todo realizado manualmente, e, além do tingimento, os tintureiros cuidavam de forma geral das roupas da freguesia. Eram entregues passadas e engomadas aos clientes.
Com o passar do tempo e como ocorreu com muitas outras profissões, a partir do surgimento da indústria, o trabalho dos tintureiros foi aos poucos se modernizando. Hoje, as tinturarias dispõem de máquinas modernas que realizam o tingimento dos tecidos em larga escala. Essa coloração dos tecidos ou substratos têxteis, como são também chamados, envolve toda a atividade realizada para que cada um apresente suas características próprias. São processos químicos e físicos, determinados de acordo com o tipo de produto final que se quer obter.
Fonte: Portal São Francisco / Jornal Semanário da Zona Norte / Espaço Educar
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